quinta-feira, 26 de julho de 2012

Gerente da D'Mark participa de entrevista na TV Litoral Sul

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Com o tema "Inovação para as Start-Ups" a gerente da D'Mark Marcas e Patentes de Criciúma, Júlia Thaiz Bortolatto, participou do Litoral Sul em Debate com sua experiência no segmento da Propriedade Industrial. Comandado pelo âncora Milioli Neto, o programa exibido nesta quarta-feira pela TV Litoral Sul Net Canal 20 contou com a presença também do administrador da Incubadora Tecnológica InSite, Valmor Rabello e do professor da Unesc e responsável pelo Iparque, Ricardo Pieri.
Na oportunidade, Júlia ressaltou como há incentivos do governo para o registro de patentes e softwares através do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

Credito Foto: Eduardo Prestes

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Incentivo à inovação só é usado por 20% das firmas médias, aponta estudo

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Um estudo realizado pela Fundação Dom Cabral (FDC) mostra que a maioria das empresas de porte médio do País não utiliza as leis ou mecanismos de incentivo à inovação por desconhecimento, informou o jornal Valor Econômico em 8 de junho. A reportagem "Só 20% das médias empresas usam leis de incentivo à inovação, diz estudo", publicada pela repórter Arícia Martins, revela que, das 149 empresas pesquisadas, apenas um quinto afirmou usar algum desses mecanismos, enquanto 80% não usam leis ou programas de incentivo.

Razão principal para falta de investimentos é o desconhecimento de instrumentos como a Lei de Inovação De acordo com o jornal, no entanto, 71,2% dessas empresas consideram que a "inovação aparece de forma evidente na ideologia da marca, seja como valor ou visão". As empresas médias possuem faturamento bruto anual entre R$ 10,5 milhões e R$ 60 milhões, segundo critérios do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

Principais motivos
  
O levantamento realizado pela FDC indica que a razão principal para a falta de investimentos em inovação é o desconhecimento de ferramentas como a Lei de Inovação e a Lei do Bem, alegada por 48,9% dos entrevistados; a falta de foco no assunto foi a resposta de 22,7%; e a ausência de percepção da necessidade de usar esses recursos foi a explicação de 9,1% das empresas médias. Os dados publicados pelo Valor revelam ainda que um mesmo percentual de companhias atribuiu a falta de aportes em inovação à recusa de projetos apresentados e aos obstáculos da burocracia; enquanto 4,5% disseram que a inovação não faz parte da cultura da empresa e 3,4% não souberam ou não quiseram responder.

A reportagem mostra que as empresas médias podem ter acesso a "praticamente todas as linhas" do BNDES e da Finep para inovação, apesar de algumas restrições. A modalidade de subvenção econômica, diz o texto, é utilizada por apenas 8,6% das empresas pesquisadas; neste caso, os recursos públicos são aplicados diretamente nas empresas, sem a necessidade de reembolso, mas o valor mínimo de projeto para empresas de porte médio é de R$ 1 milhão.

Já no caso da Lei do Bem e da Lei de Inovação, para utilizar seus benefícios, a empresa necessita ser tributada pelo regime de lucro real, mas isso muitas vezes não é vantajoso financeiramente para companhias de porte pequeno e médio, lembra o Valor. Ambas as leis permitem que a firma deduza os gastos com pesquisa e desenvolvimento (P&D) do Imposto de Renda, além de conceder outros benefícios fiscais, detalha a reportagem. O texto assinado por Arícia Martins informa que o sistema de lucro presumido é válido para companhias com faturamento anual de no máximo R$ 48 milhões.

Imediatismo

Em entrevista ao jornal, Fabian Salum, coordenador do estudo da FDC, declarou que a falta de incentivos fiscais não é a explicação principal para esse desinteresse das empresas em inovar. Segundo ele, "o empresário está focado na sobrevivência, na geração de caixa, na entrega e desenvolvimento de seus produtos". "É uma visão de curto prazo", disse Salum ao Valor. O professor da FCD destacou ainda que, mesmo em um cenário mais favorável, com taxas de juros atrativas e sem a exigência de devolução de recursos — como no caso da subvenção econômica —, as empresas pesquisadas não disputavam os editais da Finep. Isso ocorria porque os editais não eram lidos ou porque as datas das chamadas públicas eram perdidas, explica o Valor.

67% das empresas pesquisadas se abstêm de utilizar indicadores para avaliar a gestão da inovação Salum afirmou ao jornal que, quando esses editais eram lidos, as firmas faziam questionamentos sobre o volume de exigências, entre elas a elaboração de um plano de negócios. "Com recursos escassos, essas empresas não conseguem se dedicar a esse tipo de trabalho, perdem a oportunidade e, como estão olhando o curto prazo, depois não colocam do próprio bolso para inovar", concluiu o coordenador do estudo. A FDC constatou ainda que somente 2% das empresas médias investem mais de 10% da receita bruta anual em inovação e P&D. O percentual de firmas que não investem em inovação foi de 14%; a maior parte dos pesquisados, 39%, investe entre 1,1% e 5% da receita em P&D&I.

Gestão sem controle

Outro ponto importante destacado pela reportagem é a falta de controle das empresas na gestão da inovação: 67% se abstêm de utilizar indicadores para avaliar esse quesito. Isso significa que dois terços das empresas ouvidas não contabilizam as novas tecnologias adquiridas, as pesquisas publicadas ou o total de novos produtos ou serviços gerados a partir do esforço de inovação. "Para se destacar, diz Salum, a empresa precisa ter sistemas eficientes de gestão de inovação", ressalta a repórter no texto.

Fonte: Inova UNICAMP

terça-feira, 10 de julho de 2012

Artistas são orientados para registrarem obras e receberem royalties

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Várias peças presentes nas apresentações dos bumbás Garantido e Caprichoso no Festival Folclórico de Parintins (AM) poderiam ter o devido registro de propriedade intelectual, como toadas, encenações de rituais e até o maquinário utilizado para dar movimento às alegorias.

De acordo com a analista de propriedade intelectual da Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica (Fucapi), Sonia Tapajós, num festival desse porte é possível encontrar vários itens passíveis de proteção, o que poderia garantir aos compositores ou grupos folclóricos o direito sobre a reprodução de suas obras.

“Pela nossa experiência com o Núcleo de Propriedade Intelectual e Inovação (NUPI) da Fucapi, pioneiro na região, não temos conhecimento de muitos registros dessas músicas. Os grupos de forró são bem mais atuantes nesse sentido. Diferente do registro de propriedade industrial, a música tem o aspecto de proteção a partir do momento em que ela é difundida, a simples difusão tem em si uma certa proteção, mas só o registro garante ao autor o direito de poder receber os royalties e oferece uma garantia maior de que as obras estão sendo protegidas”, explica.

Artes cênicas
Os rituais folclóricos poderiam ser registrados como peças de teatro, como explica a líder do Nupi, Francisca Dantas. “Não vemos muito a preocupação, nem mesmo dos grupos de teatro locais. Atendemos mais registros de obras literárias, até porque há uma preocupação muito grande, com o advento da Internet, de que essas obras sejam reproduzidas sem a devida autorização. Mas as peças, assim como os livros, também podem receber o registro”, disse.

“No caso das encenações ocorridas no Bumbódromo, podemos dizer que são peças de teatro, as coreografias utilizadas são criações intelectuais passíveis de proteção pelo direito autoral”, complementa.

Procedimento
Para fazer o registro do conjunto de uma obra musical, como por exemplo dez músicas de um mesmo autor, é necessário que ele prepare uma espécie de dossiê, com as letras e/ou partituras, com uma folha de rosto com todos os dados sobre composições que deseja registrar e anexe cópias autenticadas de sua documentação (RG e CPF).

Documentos
Já no caso de livros e peças de teatro, o texto da obra deve ser reunido, também com uma capa e folha de rosto, com os dados e documentos dos autores.

Fonte: Grupo RCC Manaus

Prêmio FINEP de Inovação concede R$ 9 milhões aos vencedores

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A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), divulgou nesta quarta-feira (4), que está com inscrições abertas até o dia 16 de agosto para a 15° edição do Prêmio Finep de Inovação, e que traz uma série de mudanças. A principal delas é que a premiação será feita em dinheiro: serão disponibilizados de R$ 100 mil a R$ 600 mil para os primeiros colocados regionais e nacionais de cada categoria, totalizando cerca de R$ 9 milhões.

Outra novidade da edição 2012 é que o prêmio passa a contar com mais duas categorias direcionadas a empresas: 

1) Tecnologia Assistiva - que contemplará produtos e processos que promovam a autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida;

2) Inovação Sustentável - que irá reconhecer iniciativas em que a sustentabilidade tenha sido integrada ao sistema de pesquisa, desenvolvimento e comercialização, pelos aspectos financeiro, social  e ambiental.

As novas categorias se juntam às sete já existentes: Micro e Pequena Empresa, Média Empresa, Grande Empresa (apenas na etapa nacional), Instituição de Ciência e Tecnologia, Tecnologia Social, Inventor Inovador e Inovar Fundos, também restrita à etapa nacional e dividida em três subcategorias – Governança, Equipe e Operação.

São candidatos aptos a concorrer ao prêmio empresas ou Instituições de Ciência e Tecnologia, públicas ou privadas, OSCIPs e Organizações Não Governamentais (ONGs) com sede no País. Na categoria Inventor Inovador, podem concorrer pessoas físicas que tenham patentes concedidas pelo órgão responsável (Inpi) e cujo objeto esteja comercializado. Na categoria Inovar Fundos, por sua vez, concorrem empresas gestoras de fundos de capital semente, venture capital e private equity constituídos há, no mínimo, dois anos.

Também estão abertas as inscrições até o dia 16 de agosto para o Prêmio Jovem Inovador. Estudantes de 14 a 18 anos de todo o Brasil podem participar da premiação, que vai selecionar as melhores fotografias sobre energia sustentável.

Deseja maiores informações de como inovar ou participar de prêmios como o FINEP, envie e-mail para secretaria.sc@dmark.com.br 

Fonte: Ministério do Desenvolvimento

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Fiesc mobiliza o estado em torno do Dia da inovação na indústria

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O Sistema Fiesc organiza para o dia 18 o Dia da Inovação na Indústria. O evento gratuito e com vagas limitadas tem o objetivo de impulsionar o desenvolvimento de Santa Catarina, estimular novos investimentos e gerar mais receita e empregos de qualidade. 
Por isso, o Sistema Fiesc vai mobilizar o segmento empresarial de Santa Catarina e discutir temas estratégicos para o setor industrial, como a competitividade, a inovação e o crescimento sustentável das indústrias. 
O Dia da Inovação na Indústria acontece Centro de Eventos do Sistema FIESC (Rodovia Admar Gonzaga, 2765, Itacorubi, Florianópolis) com ampla programação. Serão discutidos cases e exemplos de inovação para disseminar e estimular a importância da inovação para a manutenção e o aumento da competitividade nas indústrias catarinenses. Os palestrantes irão relatar um case concreto de inovação, implementado, destacando o desenvolvimento de um produto ou processo inovador, desde o surgimento da ideia até o lançamento no mercado, apontando impactos na receita e no lucro. 
As inscrições podem ser feitas pelo site fiescnet.com.br. Não há limite de inscrições por empresa. 

Programação 
08:00 às 08:30 - Welcome coffee 
08:30 às 08:45 - Abertura 
08:45 às 09:30 - Palestra inicial - Innocentive (David Sample) 
09:30 às 10:00 - Case 1: Karsten (Leoni Pasold) 
10:00 às 10:30 - Case 2: Reason (Jurandir Paz de Oliveira) 
10:30 às 11:00 - Case 3: Whirlpool (Guilherme Marco de Lima) 
11:00 às 11:30 - Case 4: Ciser (Guido Ganassali) 
11:30 às 12:30 - Painel matutino 

12:30 às 14:00 - Almoço 

14:00 às 14:30 - Case 5: Zen (André Luiz Zen) 
14:30 às 15:00 - Case 6: Innoway (Ari Piovezani) 
15:00 às 15:30 - Case 7: Weg (Sebastião Lauro Nau) 
15:30 às 16:00 - Case 8: Agriness (Everton Gubert) 
16:00 às 16:30 - Case 9: Embraer (Sandro Valeri) 
16:30 às 17:30 - Painel vespertino 
17:30 - Encerramento 

Fonte: Associação Empresarial de Criciúma (ACIC)

sábado, 7 de julho de 2012

Artigo de Dr. Rodrigo Monteiro sobre IG é publicado no Jornal da Manhã

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É uma conquista para todo o sul-catarinense a entrega recente do certificado de Indicação Geográfica dos Vales da Uva e do Vinho Goethe à Associação ProGoethe, com sede em Urussanga. A cerimônia realizada na Assembleia Legislativa de Santa Catarina só ratifica a importância que o produto terá como diferencial agregado aos viticultores e apreciadores.
Os oito municípios beneficiados vão desenvolver o vinho com características próprias graças ao registro realizado junto ao Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI) em novembro. A IG reconhece o vinho do Vale da Uva Goethe pela sua qualidade e tipicidade no seu território. Ademais o considera como inconfundível, ressaltando suas vantagens competitivas concretas e substantivas, propiciando a partir de então, um aumento de faturamento e abertura de promissores mercados.
Foi o primeiro certificado de Indicação Geográfica de Procedência (IGP) para Santa Catarina. Até então a IG só tinha conquistas por outras relevantes regiões brasileiras como o Vale dos Sinos-RS (couro), Paraty-RJ (cachaça), Cerrado Mineiro (café) e para o Vale dos Vinhedos e Pinto Bandeira-RS pelo reconhecimento em fabricar vinhos tintos, brancos e espumantes. No Vale dos Vinhedos, por exemplo, desde 2002 houve um desenvolvimento no setor de turismo com centenas de visitantes ávidos em conhecer a produção de uva e vinhos local. Na Europa, os vinhos franceses tiveram um aumento de 230% nos preços depois do registro da IG. É o que esperamos para breve acontecer também em Urussanga e cidades circunvizinhas.
A Indicação Geográfica (IG) no Brasil é regida pelo INPI a partir da Lei 9.279/1996. A medida estabeleceu padrões e normativas para definir as condições de registros de IG. Todo processo inicia atualmente com a integração de produtores para criar um Conselho Regulador. Este Conselho vai controlar a produção, a elaboração e a qualidade dos artigos a partir de um Regulamento Técnico, definindo então a tutela do IG. Somente após estas etapas, incluindo o assessoramento de um profissional com expertise em Propriedade Industrial, cria-se um requerimento para reconhecer a Indicação Geográfica junto ao INPI.
Assim sendo, importante esclarecer que a Propriedade Intelectual não rege apenas o registro de marcas e patentes. Através da IG são identificados produtos e serviços desenvolvidos em seu local de origem. Renovamos as congratulações à Associação ProGoethe por tão relevante conquista da Indicação Geográfica de Procedência.

Rodrigo Monteiro. Agente da Propriedade Industrial da D’Mark Marcas e Patentes – secretaria.sc@dmark.com.br

terça-feira, 3 de julho de 2012

IEL/SC fala sobre inovação em seminário internacional de segurança pública

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IEL/SC fala sobre inovação em seminário internacional de segurança pública
Pela primeira vez foi realizado em Santa Catarina o Seminário Internacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Segurança Pública. O evento, que teve o apoio do Sistema FIESC, foi promovido pela Polícia Militar do Estado e pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) de 27 a 29 de junho, no Centro de Eventos do Sistema FIESC, em Florianópolis.

A programação contou com palestrantes de várias partes do mundo que apresentaram temas relacionados à ciência, tecnologia e inovação na área da segurança pública. O superintendente do Instituto Euvaldo Lodi (IEL/SC), Natalino Uggioni, falou nesta sexta-feira (29) sobre a importância da inovação e o porquê as organizações devem inovar. "Empresas inovadoras exportam mais, agregam mais valor que seus concorrentes, pagam melhores salários e empregam trabalhadores mais qualificados. Há mais estabilidade no emprego e maior garantia de sucesso profissional, o que mantêm os colaboradores mais satisfeitos", destacou o superintendente. 

Além da palestra, Uggioni participou de uma mesa de debates sobre inovação juntamente com representantes da Finep e da UFSC. Mais informações sobre o evento estão disponíveis no site http://www.seminariosegurancapublica.com.br/. 

Fonte: FIESC

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Das patentes verdes às marcas coletivas e IGs, INPI marca presença na Rio+20

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Encerrada na semana passada, a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, teve participação marcante do INPI. Em suas atividades, o Instituto mostrou como o sistema de propriedade intelectual é decisivo para estimular  o desenvolvimento de novas tecnologias em prol do meio ambiente e a expansão da economia sustentável.

A partir do dia 13, especialistas do INPI atenderam o público no estande da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) no Parque dos Atletas, tirando dúvidas sobre serviços como marcas e patentes. Também no dia 13, à noite, o presidente Jorge Avila e o diretor de Patentes, Júlio César Moreira, participaram do evento Green Innovation and Technologies: practical solutions. Em palestra, Avila falou sobre a importância de um sistema de patentes forte para incentivar o investimento em inovação e facilitar o licenciamento das tecnologias


Nos dias 18 e 19, os gestores do projeto das patentes verdes, Patrícia Reis e Douglas Santos, deram palestras fazendo um balanço sobre a ação - a primeira, no Parque dos Atletas, e a segunda, no espaço da Finep no Pier Mauá.

O objetivo do projeto é acelerar o andamentos dos pedidos de patentes que contribuam para combater as mudanças climáticas. Tais solicitações serão examinadas em menos de dois anos. Nesta descrição, se encaixam perfeitamente os primeiros pedidos já cadastrados e pagos, que se referem às energias limpas (solar e eólica) ou ao gerenciamento dos resíduos (no caso, lixo e esgoto).

Nesta primeira etapa, 53% dos requerentes são empresas ou instituições públicas, enquanto os inventores particulares somam 47%. Além de São Paulo, com 43%, outros cinco estados possuem pedidos: Minas Gerais, com 26%; Distrito Federal, com 16%; Rio Grande do Sul, Paraná e Tocantins (5% cada).

Marcas coletivas e IGs

Em mais uma ação na Rio+20, o INPI apresentou no dia 18 de junho as marcas coletivas e as indicações geográficas para produtores rurais que participam da Cúpula dos Povos, no Aterro do Flamengo. Eles podem usar estes registros para garantir a exclusividade dos nomes usados comercialmente e agregar valor aos produtos.

A marca coletiva deve ser solicitada por uma instituição representativa da coletividade. Por exemplo, uma cooperativa produtora de leite poderá solicitar uma marca para assinalar leite a ser utilizada pelos seus cooperados, por isso, exige-se que seja apresentado ao INPI um regulamento de utilização da marca. Ela é válida por dez anos, podendo ser prorrogada indefinidamente.

Por sua vez, a Indicação Geográfica delimita a área de produção, restringe seu uso aos produtores da região (em geral, uma Associação), mantém os padrões locais e impede que outras pessoas usem o nome da região com produtos de baixa qualidade. É preciso apresentar regulamento de uso, estrutura de controle, delimitação da área, provas de que a região é conhecida por este produto, entre outros documentos.

Fonte: INPI