quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Apple registra patente de possível relógio inteligente com tela flexível

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Confirmando os mais recentes rumores, a Apple registrou nesta quinta-feira (21) a patente do seu “iWatch”. Com uma pulseira dobrável e uma tela de AMOLED, o aparelho poderá exibir informações transmitidas a partir de um dispositivo eletrônico portátil, como o iPhone.

Em 2011 a Apple lançou pulseiras para o iPod Nano da sexta geração, mas estas não se comparam às do novo gadget. Possuindo uma tela flexível de AMOLED com 1,5 polegadas, o dispositivo será preso ao pulso por um bracelete dobrável com um eficaz fecho de molas biestáveis.

Segundo o registro da patente, a carga do aparelho poderá ser realizada com a captação de energia solar por um pequeno painel sobre sua superfície ou por um gerador interno movido à energia cinética, como os que já existem em alguns relógios de pulso.

Além disso, por meio de uma conexão via BlueTooth, esse "Smartwatch” poderá receber uma transmissão com fluxo de dados suficientes para exibir vídeos de alta qualidade, podendo ser sincronizado com outros dispositivos da Apple.

O projeto, porém, descreve o aparelho mais como um periférico para o iPhone, de forma a exibir uma segunda tela onde os usuários possam ler as mensagens e checar notificações sem ter que tirar o celular do bolso.

Apesar de o registro da patente não garantir a produção do “iWatch”, a empolgação em torno do seu anúncio mostra que, mesmo sem Steve Jobs, a multinacional norte americana ainda pode surpreender.

Fonte: http://www.techtudo.com.br

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Parceria entre Sebrae e Resultados Digitais auxilia startups de SC

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A Resultados Digitais, empresa especializada em marketing digital de Florianópolis, é a mais nova parceira do Sebrae/SC e da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS). A parceria tem objetivo de levar serviços de capacitação e gerenciamento de marketing para o desenvolvimento e fortalecimento das start-ups catarinenses. 

Entre os serviços, a Resultados Digitais irá selecionar 20 startups para um workshop sobre marketing digital e consultoria individualizada. Além disso, a empresa vai fornecer gratuitamente a assinatura do plano básico do seu software de gerenciamento de marketing digital, o RD Station (www.rdstation.com.br).


Programa Startup SC é gratuito e tem o intuito de desenvolver e promover empreendimentos inovadores.

"Um dos principais desafios de uma startup é encontrar clientes para o seu produto e, para a maioria dos negócios inovadores, o marketing digital é a única alternativa sustentável para adquirir leads e clientes. Nossa intenção é contribuir para que estes empreendedores possam garantir melhores resultados através das facilidades e inteligência do RD Station e, assim, aumentar as chances de sucesso do negócio", explica Eric Santos, CEO da Resultados Digitais. "Da nossa experiência, sabemos que este período do primeiro ano é essencial para gerar ‘tração', e é perfeitamente possível alcançar ótimos resultados", avalia.

O programa Startup SC é gratuito e tem o intuito de desenvolver e promover empreendimentos inovadores em todo o Estado. O principal objetivo é transformar novas ideias em empreendimentos de potencial e que se tornem escaláveis.

Fonte: Economia SC

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Inovação: Argentina e Brasil empatam na AL

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Brasil empata com a Argentina em quatro a quatro. Parece o improvável placar de um jogo de futebol, mas na verdade reflete o resultado de uma lista divulgada pela revista Fast Company, que apontou as dez empresas mais inovadoras atualmente na América Latina.

Se no futebol o empate poderia ser um placar plausível, este ranking pode ser uma derrota indigesta para o Brasil, um país com um PIB cerca de seis vezes maior que o argentino.

O Brasil encabeça a lista com a paulista Enalta, empresa de tecnologia voltado a sistemas de planejamento e monitoramento de plantio e irrigação de cana de açúcar para a produção do etanol. A previsão de faturamento da empresa para 2013 é da ordem de US$ 8 milhões.

Também na área do etanol, só que desenvolvendo o combustível a partir de resíduos de celulose, a GraalBio é outra representante brasileira no ranking de inovação, ficando no terceiro lugar.

Nas sexta e sétima posições, estão a sorocabana Tecsis, fabricante de hélices customizadas para estruturas de energia eólica, e a Netshoes, portal de e-commerce esportivo sediado na capital paulista.

A Argentina ficou com o segundo lugar, com o MercadoLibre, que segundo aponta o instituto Nielsen, é a fonte de renda de cerca de 134 mil pessoas.

Também produto dos criadores do MercadoLibre, o grupo de investimentos argentino Kaszek Ventures ficou com a oitava colocação.

A desenvolvedora de soluções em segurança e biometria Authenware e o grupo teatral Fuerzabruta fecham a lista dos argentinos, em quinto e décimo lugar, respectivamente.

Para completar, o Uruguai ficou com dois nomes na lista. Representando o país, o fundo de capital Prosperitas ficou em terceiro na lista, e a InetSat, companhia que desenvolveu um novo sistema de televisão via satélite que reduziu custos para emissoras levou a nona colocação.

Sabor de derrota

Para o Brasil, dividir a supremacia da lista com a Argentina pode ter um gosto amargo. Para um país que conquistou destaque por seu crescimento produtivo, empatar com um país em crise e quase cinco vezes menor em população não fica muito longe de uma derrota.

Um parâmetro simples de comparação é o PIB. Enquanto o Brasil acumula US$ 2,48 trilhões, sexto lugar mundial, a Argentina fica bem atrás com tímidos US$ 448 bilhões, em 27º lugar.

Fonte: http://www.baguete.com.br

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Facebook é processado por infringir patentes

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JO Facebook está sendo processado por violação de duas patentes que estão em nome de um programador holandês e cujos direitos pertencem à Rembrandt Social Media. Ambas foram concedidas em 1998, cinco anos antes do lançamento da rede por Mark Zuckerberg. As informações são da BBC.

As patentes se referem às tecnologias que o programador Joannes Jozef Everardus Van der Meer utilizou para construir a rede social chamada de Surfbook, ativa até 2004. Tratava-se de um diário que permitia às pessoas compartilharem informações com amigos e familiares e aprovarem alguns dados com o botão “curtir”, conforme indicado no processo.

A acusação alega que o Facebook estava ciente dos direitos de propriedade, tanto que os citou em seus próprios aplicativos para patentear algumas tecnologias de redes sociais. A empresa diz também que o sucesso do Facebook foi baseado, em parte, no uso sem permissão das patentes de Van der Meer.

“Nós acreditamos que as patentes da Rembrandt representam uma importante base das mídias sociais como nós as conhecemos”, disse o advogado Tom Melsheimer, do escritório Fish and Richardson, que representa a detentora das patentes. “Nós esperamos que o juiz e o júri cheguem à mesma conclusão com base nas provas”.

O processo foi aberto em um tribunal federal em Virgina (EUA). O Facebook disse que não comentaria o processo ou as acusações.

Fonte: http://www.conjur.com.br

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Queijo Roquefort é reconhecido como Indicação Geográfica

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O INPI reconheceu o pedido de Indicação Geográrica para Roquefort, um dos queijos franceses mais conhecidos do mundo. Esta IG é da espécie Denominação de Origem e este registro foi publicado na Revista da Propriedade Industrial de 5 de fevereiro.

O produto tem sua origem na Região de Roquefort-sur-Soulzon no Sul da França. O queijo é maturado nas adegas subterrâneas situadas na zona dos desmoronamentos da montanha de Combalou. É lá que ocorre a exposição do queijo ao fungo Penicillium Roqueforti, que proporciona ao produto suas características singulares.

O queijo que tem o benefício da denominação controlada “Roquefort” é fabricado exclusivamente com leite de ovelha utilizado no estado cru e coalhado. Tem forma cilíndrica de 19 a 20cm de diâmetro de massa salpicada de manchas esverdeadas, semeada com esporos de Penicillium Roqueforti.

Diz a lenda que um camponês, ao esquecer um pedaço de queijo nas grutas de Roquefort, verificou, ao encontrá-lo dias depois, o aparecimento de manchas verdes no produto, e,  devido à sua fome, ao experimentá-lo, descobriu o sabor diferenciado desta iguaria.

Fonte: INPI

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Apple é derrotada em briga sobre a marca iPhone no Brasil

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Agora é oficial: o INPI (Instituto Nacional de Propriedade Intelectual) publicou nesta quarta-feira, 13/2, que foi negado o pedido da Apple pelo registro da marca iPhone para smartphones no Brasil. A empresa de Cuperitno, por outro lado, possui o registro da marca para outros itens no país.

Dessa forma, o registro exclusivo para smartphones continua com a Gradiente, que o conseguiu no início de 2008 e anunciou no final do ano passado o lançamento do seu smartphone G Gradiente iPhone, com o sistema operacional Android, principal rival do iOS, da Apple.

De acordo com a assessoria da imprensa do órgão nacional, a decisão não impede a Apple de vender o iPhone no Brasil. Cabe a Gradiente entrar com um pedido na justiça para fazer isso.

Segundo reportagem publicada nesta quarta pelo Valor Econômico, a Apple teria entrado com uma petição junto ao INPI para pedir o fim do registro da marca iPhone concedido para a Gradiente em janeiro de 2008. De acordo com o jornal, a Apple usa como argumento o fato de que o direito de uso da marca pela empresa brasileira já teria “caducado” - pela legislação do país, uma empresa que recebe o direito sobre uma marca tem até cinco para fazer uso dela. A Gradiente anunciou seu “iPhone” justamente nos últimos desse prazo de cinco anos, em dezembro de 2012.

Vale lembrar que em 2002 a Gradiente cedeu a marca PlayStation para a Sony após uma disputa judicial que terminou em um acordo entre as duas companhias. A marca da famosa linha de consoles da empresa japonesa havia sido comprada pela Gradiente em 1999 da empresa nacional Lismar – o PlayStation original, da Sony, foi lançado alguns anos antes, em 1994. 

Fonte: IDGNow

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Gerente da D'Mark explica na Rádio Verde Vale sobre registros de marcas por moldurarias

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A importância do registro de marcas para moldurarias de Braço do Norte. Com esta pauta, a gerente e consultora da Propriedade Industrial da D'Mark Marcas e Patentes, Júlia Thaiz Bortolatto, comentou sobre os processos de conquista da Moldurarte e Santa Luzia na Rádio Verde Vale AM.
Durante cerca de 15 minutos, Júlia explicou para os ouvintes do Jornal da Manhã, sobre como a marca oficial concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) representa de diferencial às respectivas empresas.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Apple deve perder direito do uso da marca ‘iPhone’ no Brasil para a Gradiente

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De acordo com o site Folha de São Paulo, a Apple provavelmente perderá o nome “iPhone” no Brasil. Em 2000 a IGB Eletrônica, dona da Gradiente, solicitou o registro da marca “g gradiente iphone” no país, ganhando o direito de uso em 2008.

A Apple teria tentado então registrar a marca “iPhone”, sem sucesso, desde 2006. Como não é possível ter dois registros da mesma marca para uma mesma categoria de produto, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) deve negar o pedido da Apple.

A decisão do INPI quanto à solicitação da Apple será divulgada na próxima terça-feira (05) na Revista da Propriedade Industrial – publicação semanal que funciona como o “Diário Oficial” do órgão brasileiro de patentes e marcas.

Por enquanto a Gradiente terá o direito de uso exclusivo da marca, o que deve levar as empresas à um possível acordo ou processo judicial.

Fonte: http://www.acontecendoaqui.com.br

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Não podemos ter medo do Protocolo de Madri

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Por Andréia de Andrade Gomes e José Graça Aranha

O Protocolo de Madri, cujo objetivo principal é a simplificação do sistema do registro internacional de marcas, diminuindo seus custo e prazo para obtenção do registro da marca em outros países, ainda é discutido no Brasil.

Desde 2001, as vantagens e desvantagens de uma possível adesão do Brasil ao sistema têm sido analisadas. Na época, a adesão foi defendida pela direção do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), com a argumentação de que há redução considerável tanto dos prazos para obtenção dos registros de marcas no mercado internacional, como das despesas para a proteção desses registros em todos os países membros do protocolo.

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) também apoiaram o Protocolo, citando como benefício adicional o provável aumento do número de pedidos de registro feitos no exterior por empresas brasileiras. No sistema atual, diversos procedimentos são exigidos para que uma empresa nacional obtenha registro de marcas no exterior ou para que uma empresa estrangeira registre sua marca no Brasil. Essa lista é extensa e as exigências variam de país para país. O custo e o tempo demandados podem ser impeditivos reais à obtenção dos registros em um número maior de países.

O Protocolo de Madri dispensa a maioria desses requisitos e os resume em um único depósito internacional, com efeitos para até 87 países, incluindo quase todos os grandes parceiros comerciais do Brasil.

Não podemos ter medo do Protocolo e de suas consequências para os profissionais da área de propriedade industrial. É possível que, caso o Brasil venha a fazer parte do Protocolo, o trabalho burocrático de preenchimento de formulários diminua sensivelmente. Mas o trabalho técnico-jurídico que se segue ao simples depósito de um pedido de registro de marca não só aumentará, em função das novas marcas que virão para o Brasil, como continuará fundamental para a proteção desses ativos intangíveis dos titulares de marcas – os verdadeiros interesses que devemos proteger.

Como argumento contrário à adesão do Brasil ao Protocolo de Madri, alega-se que marcas estrangeiras virão para o país e congestionarão ainda mais o INPI. É um equívoco: com base nos dados oficiais da Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI), prevê-se que o Brasil receberá de 3 a 4 mil pedidos de registro de marcas no primeiro ano, no caso de adesão ao protocolo. Esses números representam menos de 3% do que é depositado anualmente no país.

No total, 87 países fazem parte do Protocolo de Madri. Estão incluídos todos os países da Europa, inclusive o escritório da Comunidade Europeia - também Parte Contratante do Protocolo -, os EUA, alguns países africanos e árabes, Japão, Austrália, China, Coreia do Norte, Coreia do Sul, Cingapura, Cuba, Filipinas, Israel e Nova Zelândia, para citar alguns. A adesão de outros já está a caminho: Índia, Tailândia, e alguns países do Golfo e África do Sul. Somente nas Américas a adesão ao Protocolo de Madri ainda não é expressiva: Colômbia, México, Cuba e Antígua e Barbuda, além dos Estados Unidos. Ironicamente, as empresas da América Latina têm de pagar mais para registrar suas marcas do que empresas europeias e americanas.

Para o Brasil, a adesão ao tratado internacional deverá trazer um aumento no volume de marcas brasileiras protegidas no exterior. Sabemos que empresas estrangeiras que se instalam no Brasil protegem sua marca independentemente do custo, ao contrário das pequenas e médias empresas exportadoras brasileiras, que muitas vezes se veem impossibilitadas de fazer isso em países do exterior, pelo custo dos registros.

Dados da Fiesp mostram cerca de 22 mil empresas exportadoras no país – que, com o Protocolo de Madri, precisarão de assessoria dos profissionais de propriedade intelectual para entender as vantagens e os mecanismos do tratado.

Em linha com esses dados, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou recentemente um manifesto da indústria brasileira pedindo a imediata adesão do Brasil ao tratado. A importância das exportações para a economia brasileira indica que o País deve fazer parte dos acordos e tratados internacionais que facilitem o acesso aos grandes mercados, caso do Protocolo de Madri. Na busca pelos mercados de exportação, é essencial que a empresa brasileira tenha custos mais baixos para competir em um mundo globalizado.

Um INPI ágil, equipado com recursos humanos e materiais é, sem dúvida, o melhor dos cenários e uma questão prioritária para o sucesso total da implantação do Protocolo de Madri. Mas, ficar discutindo esse assunto por mais longos anos enquanto se espera pelo completo aparelhamento do órgão é deixar passar ao largo uma oportunidade que pode incrementar nossas exportações e melhorar a imagem do Brasil no exterior.

Confiamos que o atual governo brasileiro, atento às questões que afetam o comércio exterior, reconheça a importância do registro de marcas, e anuncie, em curto período de tempo, a adesão do país ao Protocolo de Madri.
 

Andréia de Andrade Gomes é advogada, sócia na área de Propriedade Intelectual do escritório TozziniFreire Advogados.

José Graça Aranha é advogado. Ex-presidente do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

Fonte: http://www.conjur.com.br