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terça-feira, 27 de novembro de 2012

BNDES garante que recursos para tecnologia e inovação vão aumentar

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O presidente do BNDES, Luciano Coutinho (foto), disse ontem em Madri que o banco e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) estarão mobilizados para incrementar a oferta de recursos para pesquisa e desenvolvimento em novas tecnologias, em um movimento que visa ampliar a competitividade da economia.

Falando no painel “Desafios da economia do conhecimento – educação, inovação, financiamento”, em seminário promovido pelo Valor e “El País”, Coutinho sinalizou que o banco examina o desenvolvimento de novos programas na área de inovação, que consigam mobilizar o setor privado.

O presidente do BNDES citou como exemplo dois programas estruturados recentemente pelo governo brasileiro, que considerou muito atraentes para investimentos do setor privado – no campo do etanol de terceira geração e química verde e outro para o setor de petróleo. Com incentivo fiscal, taxas de juros diferenciadas e outros mecanismos, cada um deles deve contar com US$ 1,6 bilhão.

Agora a ideia é financiar o investimento nos setores espacial e aeronáutico. Apesar dos esforços para dar fôlego à inovação, o Brasil ainda investe pelo menos três vezes menos que a média de 5% do PIB dos países desenvolvidos em pesquisa e desenvolvimento. O índice nacional é equivalente a 1,15% do PIB.

A reversão do quadro de baixos investimentos começa a se consolidar. Coutinho disse aos empresários espanhóis e brasileiros, reunidos ontem em Madri, que o setor privado atualmente está colocando mais dinheiro em P&D, em busca de inovação e consciente da importância desses esforços para os ganhos de competitividade.

O presidente do BNDES também destacou o compromisso público e a mobilização de lideranças empresariais como fatores estratégicos para dobrar o peso dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento. “O Brasil tem produtividade exemplar em agropecuária, é hora de dar o salto em indústria e serviços.”

Presente ao seminário, o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, insistiu na importância de inovar para competir. Ele ressaltou a necessidade de formação e qualificação de recursos humanos para responder da forma adequada às demandas do desenvolvimento econômico. Hoje, disse Raupp, a ciência e tecnologia constituem, pela primeira vez na história, um dos eixos da política de desenvolvimento econômico do país.

Em sua participação no evento, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, detalhou programas para melhorar a formação científica e tecnológica da mão de obra. Um deles prevê a criação de 8 milhões de vagas técnicas em três anos. Ao mesmo tempo, ressalvou, interessa ao Brasil atrair profissionais qualificados, incluindo médicos, engenheiros e profissionais da área de tecnologia. No caso de médicos, o ministro estima que dois mil municípios brasileiros necessitam desses profissionais.

O esforço para aumentar a competitividade inclui outras frentes de ação governamental. Para Coutinho, a redução de cerca de 20% no custo da energia é uma das principais atitudes concretas neste sentido, com impacto expressivo para a indústria. A agenda do governo para impulsionar a produtividade, disse passa também pela redução do custo de capital e da carga tributária sobre a folha de pagamentos e investimentos.

Fonte: Valor Econômico

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Finep eleva para R$ 6 bi valor para financiar pesquisa em empresas

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A Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) divulgou que terá R$ 6 bilhões para financiar pesquisa em empresas neste ano.

De acordo com a instituição, esse é o orçamento recorde já trabalhado. No ano passado, a Finep disponibilizou R$ 3,7 bilhões para pesquisa no setor privado. Apesar de ter quase dobrado, o valor ainda está aquém da demanda: a financiadora analisa hoje uma demanda de R$ 14 bilhões em pedidos de financiamento.

O anúncio do aumento de recursos veio junto com uma nova política operacional da Finep, válida até 2014.

Entre as novidades está a criação de uma espécie de “cheque especial” para os empresários que fazem investimentos constantes em inovação. A proposta foi chamada de Conta Inova Brasil.

Esse é o primeiro passo da Finep no sentido de assumir um caráter mais de “banco de fomento”. Essa era umas das principais propostas do ex-ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação Aloizio Mercadante.

A instituição também passará a financiar a construção de fábricas em setores inovadores.

Fonte: Folha de S. Paulo