DESENHO INDUSTRIAL COMO IMPORTÂNCIA PARA O NEGÓCIO
Em grande parte do mundo, especialmente no que se refere à indústria, o design é uma reconhecida fonte de vantagem estratégica para as empresas. A atividade teve início no século XIV, quando a indústria têxtil passou a valorizar os responsáveis pelo design de tecidos e a oferecer-lhes salários maiores do que aqueles recebidos pelos funcionários da produção. A Revolução Industrial conferiu forte importância ao design, que nesta época alcançou maior destaque na Inglaterra.
O design industrial é utilizado como fonte de vantagens estratégicas por grandes e pequenas empresas brasileiras. A expressão ‘design industrial’ é adotada para designar a atividade de projetar objetos industriais, levando em consideração tanto as particularidades do mercado em que serão comercializados (incluindo a participação e o interesse do Estado neste mercado) quanto as prioridades e limitações da empresa produtora.
Há ainda a influência das demandas apresentadas pelo marketing, assim como quanto pelas características e limitações do processo produtivo, priorizadas pela engenharia.
De fato precisamos reconhecer que o desenho industrial está relacionado diretamente ao Marketing e estratégia das empresas, Segmentos díspares como a moda, decoração, engenharia eletrônica e desenho de produtos industriais podem e devem ganhar diferenciação aos produtos com o registro no Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI), que protege a forma estética e ornamental do produto, as características de sua forma externa que o embelezam, tornando-o único e inconfundível. Cada registro pode proteger uma forma principal e até 19 variações da mesma. O registro é válido por 10 anos e prorrogável por três períodos sucessivos de 5 anos.
No setor de móveis sob medida, por exemplo, um empresário ganha na diferenciação em relação à concorrência quando faz o registro de um mobiliário pela sua ergonomia, parâmetros técnicos (material, curva, massa total).
A função simbólica do design industrial é a sinergia de aspectos espirituais, psíquicos e sociais relacionados à propriedade e ao uso do objeto. Também as referências sociais, étnico-culturais, religiosas, políticas conferem significados especiais ao produto.
Os empreendedores aumentaram o volume de invenções que demandam a formalização do design. Somente em 2011 cresceram em 43% o registros de desenho industrial no INPI. Se você quer inovar, procure uma ajuda profissional para executar o processo, evitando que terceiros utilizem sua invenção sem lhe dar crédito e tampouco pagar por isso. É melhor para o seu negócio. É melhor para o seu futuro profissional.
Ricardo Monteiro. Consultor da Propriedade Intelectual da D’Mark Marcas e Patentes. www.dmark.com.br
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